Depois de dois anos, o papa Francisco volta ao seu “querido” berço sul-americano com uma aclamada mensagem de “justiça social” para os pobres, em uma viagem que se incia neste domingo em um Equador agitado por protestos e que inclui também Bolívia e Paraguai. O primeiro papa jesuíta e latino-americano da História tem chegada prevista perto das 17H00 (hora de Brasília) no aeroporto Mariscal Sucre, 20 km ao leste de Quito.
Francisco, de 78 anos, e que estará no Equador até a quarta-feira, oferecerá ali sua primeira mensagem à América do Sul, aonde retorna após participar, em 2013, no Brasil, da Jornada Mundial da Juventude. A América Latina concentra a maioria do 1,2 bilhão de católicos no mundo.
“Quero ser testemunha desta alegria do Evangelho e levar a ternura e o carinho de Deus, nosso Pai, especialmente aos seus filhos mais necessitados, aos idosos, aos enfermos, aos presos, aos pobres e aos que são vítimas desta cultura do descarte”, antecipou o papa antes de fazer as malas.
Em sua nona viagem ao exterior, que se estenderá até 12 de julho, Francisco passará por Equador, Bolívia e Paraguai, países de maioria católica e com um histórico de pobreza e desigualdade que castiga principalmente a população indígena.
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