2018: Chances abertas de uma sigla ter duas vagas…

Ministra Ana Arraes (Google Imagens)

Ministra Ana Arraes (Google Imagens)

Renata Bezerra de Melo

Folha de Pernambuco

Na conta dos partidos que compõem, hoje, a aliança do governador Paulo Câmara, constam entre os detentores dos maiores tempos de TV, além do PSB, o PMDB, o PP, o PSD, o PR e o PDT. Na formação da chapa majoritária para 2018, um espaço para o Senado já está reservado aos peemedebistas, restando, assim, uma das vagas, destinadas à corrida pela Casa Alta, a ser ocupada. Há no próprio PSB nomes dispostos a concorrer a ela, o que abre a possibilidade de socialistas ocuparem uma “casa” a mais, além da cabeça de chapa. Há quem veja o nome, por exemplo, da ministra Ana Arraes como uma unanimidade, caso ela cravasse interesse em retornar à política, coisa que ela mesma não descarta. Não haveria, assim, segundo fontes palacianas, o que debater, nesse caso.

Da mesma forma, pelo xadrez atual, não necessariamente, o PMDB seria obrigado a optar por um único quadro nessa composição. Ainda que, em política, não haja fato consumado, a permanência do vice-governador Raul Henry, na chapa, nos corredores do Palácio das Princesas, é vista como algo, praticamente, alinhavado, independente de o candidato à Casa Alta ser ou não o deputado federal Jarbas Vasconcelos, que já sinalizou disposição de disputar. Por outro lado, se uma formação incluindo o PSDB, visando à ampliação do arco, é colocada na balança como bem possível, no caso do DEM, as possibilidades são vistas como bem reduzidas.

Continua…

Nas coxias, predomina o seguinte entendimento: diferente do tucanato, que alega ter sido Aline Mariano uma indicação pessoal de Geraldo Julio para compor a administração da Capital, o Democratas fez uma indicação partidária e acabou lançando candidatura própria à prefeitura. “O DEM não foi correto. Nenhum governador aceitaria uma candidatura da base para concorrer com o próprio projeto eleitoral do partido”, sublinha uma fonte palaciana, eliminando, desde já, a possibilidade de o ministro Mendonça Filho vir a ser um personagem nessa equação. Pesa, nesse cálculo, ainda o tamanho da bancada do DEM, que fica atrás da do PR, do PSB, do PSD, do PSDB, do PMDB e do PP.